FÁTIMA

Durante minha infância e adolescência, acompanhava de perto a luta da minha mãe que, com 13 filhos, nunca poderia trabalhar fora. Ela trabalhava em casa e era assim como dizem em Minas Gerais "uma catireira" (fazia, comprava, vendia e trocava). Sempre que tinha algo novo, costumava me perguntar. "Não é lindo?" "Qual você gosta mais"? Fui assim aprendendo a diferenciar cores, tons, tecidos, formando opinião, adquirindo meu próprio estilo.O que faço hoje com minhas almofadas é, portanto, uma herança daqueles tempos felizes. Além disto, tive sorte: viajando muito pelo mundo, "pesquisando nas vitrines", conhecendo de perto outros formas de decoração, decidi investir em algo que pudesse ser uma terapia mas que fosse especial, bonito, que pudesse tocar e abraçar.Quando ia no Bazar A Arte do Encontro, comprava muito (adoro artesanato) e sempre dizia: um dia vou participar em outra condição. Há cerca de dois anos isto se tornou realidade. Acho que já fiz quase mil almofadas. Cada uma mora no meu coração. Contato: (61) 9994-4080